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Procura-se testadora de produtos eróticos


O contratante o site sexônico , uma espécie de Google dos sex toys. funciona como um buscador – basta digitar o produto para visualizar fabricantes, preços e resenhas. vamos contar o caso de Mariana que preencheu o formulário virtual, colocou a pretensão salarial e anexou seu currículo. Aos 26 anos, formada em jornalismo, ela trabalha como analista de mídias sociais em uma agência de publicidade.


Na fase final da seleção, lhe pediram uma resenha de algum brinquedinho que tivesse em casa. Mariana escreveu sobre as bolinhas de pompoarismo. O ex-namorado não gostava muito da ideia de dividi-la com outro pênis (ainda que de borracha). “Ele tinha preconceito com vibradores, sabe como é…” Para apimentar a relação, o jeito era recorrer a cosméticos como óleos sensuais e géis aromatizantes. Agora Mariana está solteira e, portanto, vai abusar dos consolos e tudo que puder ser usado solitariamente. Assim que foi eleita pela empresa, ela recebeu uma caixa com 15 produtos eróticos . Poderia escolher qualquer um para começar a maratona de testes. Vibrou com o Rabbit, o famoso e caro aparelhinho. Mariana me disse que poderia casar com ele de tão fantástico e mandou um trecho da resenha que será publicada:

“Ai, ai… Eu vou suspirar por esse vibrador por muito tempo! O Rabbit definitivamente não é um brinquedo erótico comum. É o produto que merece ser tratado com seu maior carinho. Produzido com um material macio, maleável, que parece ter qualidade para durar eternamente, o Rabbit assusta à primeira vista. O brinquedo é grande. E bota grande nisso! Consistente e volúvel, parece que ele nunca vai encontrar seu par perfeito. Mas pode ter certeza: você tem espaço suficiente para encaixar todo esse talento entre suas pernas”.

A testadora trabalha de casa, depois do expediente na agência. Recebe um salário de R$ 2 mil e não precisa bater ponto . Taí porque a vaga foi tão concorrida – até uma senhora de 60 anos se inscreveu. Mas nem tudo são bons orgasmos. Os pais de Mariana acharam que se tratava de outra piada da filha. O chefe do emprego convencional nem imagina como ela complementa a renda. E ela receia que não vá encontrar namorados tão compreensivos. Mas a profissão já está fazendo com que ela conheça melhor o próprio corpo e desenvolva sua sexualidade. “Não que eu fosse fanática por brinquedos eróticos”, diz Mariana. “Talvez agora eu fique…” Coitados dos vizinhos!

Texto - revistaepoca

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